Transborda

Se eu pudesse te deixar um conselho, Jessykiquinha, seria TRANSBORDA.

Não que você não transborde alegria e energia por onde passa, mas deixe mais. Fale mais sobre o que você realmente quer, desapegue do que é dispensável e transborde sua verdade. Transborde nãos quando quiser falar não, transborde sins quando quiser aceitar o novo, transborde mais palavras por onde for e por onde estiver. Transborda, Jessyka. Transborda seus sentimentos, extravasa essa vontade de ganhar o mundo e levar no abraço tudo que você ama. Deixa as lágrimas escorrerem quando quiserem. Não se esconda para chorar, nem para cantar, porque é isso que você é. Não se envergonhe de sorrir, porque, Jessyka, sorrir é bom e alivia tanto quanto chorar.

Jessykinha, você vai crescer e vai se surpreender com suas conquistas. Você não tem ideia do quanto ainda vai aprender. Talvez nunca aprenda tudo, mas vai ser o suficiente para que te amem muito e queiram ficar perto de você. E acredite, Jessykinha: as pessoas vão te amar. Muito. Vai ter amor transbordando ao seu redor e você vai conseguir sair de qualquer buraco com esse amor.

Transborda amor-prórpio. Transborda fé. Transborda gratidão. E aceita, Jé, aceita que talvez nem assim seja suficiente. Porque a vida é isso, pequena: transbordar e aceitar.

Não se deixe levar por tristezas e incertezas, mas se embebeda do amor que vai transbordar. Navega no seu próprio mar e espera com fé que vai dar tudo certo. Vai ser difícil pra caramba achar o equilíbrio entre a espera e a certeza, mas não seja ansiosa. Você aprendeu a amar e vai aprender a recomeçar.

Voa, Jessykinha. Acredita, aprende, luta e transborda.

Porque você vai precisar se amar acima de qualquer coisa, porque só assim vai conseguir amar ainda mais ao próximo. Se cuida, Jessyka. Eu tô aqui, no futuro, te olhando e cuidando de tudo para que você chegue no seu melhor.