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o infinito na minha varanda

  • Foto do escritor: Jessyka Karen
    Jessyka Karen
  • 14 de mai de 2020
  • 2 min de leitura

Uma foto bosta para uma noite incrível

Ontem eu olhei pra Lua e a achei particularmente especial. Eu amo olhar a Lua; é como se uma energia louca me tomasse. Eu amo a Lua. Principalmente a quarto minguante. Ela quase cheia, porém minguando. E ontem ela estava linda. Eu, bem boba, fotografei mesmo sabendo que não dá para ver nada, mas gosto de registrar para lembrar do que senti quando a vi tão amarela, tão enorme e tão perto.

E aí, saíram esses pontinhos na foto. E hoje eu li que ontem era o dia em que a Lua faria conjunção com Júpiter e Saturno. Os dois encontros aconteceriam consecutivamente.

Eu nem fui atrás de saber se era fake news. A ideia de ter visto, a olho nu, dois planetas ali coladinhos com a minha Lua favorita, me encanta demais para eu me desiludir. Já basta a vida, batendo com a realidade na nossa cara todo dia.

Eu amo o céu. A infinitude desconhecida e a beleza do vazio. O que tem acima de nós que nunca descobriremos e o Deus lindo que fez tudo isso e que nos mantém entretidos tentando entender o que acontece por lá. Milhares e milhares de cientistas e astronautas e filósofos e poetas apaixonados, que observam e estudam e se banham nessas luzes estelares todos os dias… a busca por respostas, os pedidos às estrelas cadentes, as orações enviadas, as nuvens desenhadas, o mistério do buraco negro… o céu.

O céu é a prova de Deus. Não temos ideia de como é o infinito, mas sabemos que ele existe. Não sabemos como alcançar o céu, mas o vemos e o sentimos. Como a fé. Não se toca o infinito, mas se crê. Ele apenas existe independente de o acompanharmos.

Eu amo o céu e amo a Lua e amo a varanda do meu quarto que me presenteia com uma vista que câmera nenhuma registraria. Eu amo viver. E agradeço a Deus a oportunidade de visitar minhas fantasias lunares todos os dias que olho pro céu.

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