Amar o próximo

Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

É um versículo, mas vai além do princípio cristão. É falar de empatia.

Amar a si mesmo é incrível. Amar a si mesmo é conhecer seu potencial, suas conquistas. Amar a si mesmo é investir na sua saúde, na sua educação, na sua beleza (é, estética importa se você quiser). Mas amar a si mesmo é saber também sobre as suas limitações. É valorizar a sua história, que não foi construída apenas com vitórias, mas com esforço e superação. É lembrar que tudo que você possui é resultado de muito trabalho. Amar-se é sorrir ao se olhar e perceber que hoje você é muito melhor do que antes. E ter certeza que no futuro vai ser melhor ainda. É ter empatia por si mesmo.

Amar: o teu próximo *como a si mesmo*

Amar a sua história é saber que tudo que acontece aí dentro de você, tem uma razão. Amar o próximo só é possível quando entendemos isso.

Quando compreendemos que além de carne, somos vida. Somos crises, dúvidas, medos, agonias, tristezas e ansiedades. Todos nós. Amar o próximo é reconhecer nele todas as fraquezas que vivemos. Amar o próximo é ter a certeza que a história dele também está pautada em lutas constantes e uma infinitude de crises. Não é fácil amar o próximo se não conseguimos amar a nós mesmos. Não conseguimos amar nossos defeitos. Não sabemos lidar com nossas dificuldades. Não conhecemos nossos limites.

Amar o próximo como a si mesmo é mais que cristão, é humano. É necessário, é urgente. Amar o outro é uma lição diária… Porque se amar é uma aprendizagem infinita.