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confia, menina

  • Foto do escritor: Jessyka Karen
    Jessyka Karen
  • 10 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Existe um vazio em nós que não se preenche.

Um vazio que se não se completa nem com a sua comida favorita.

Nem com aquela comprinha que você estava esperando chegar há tanto tempo.

Esse vazio até fica menor dentro de um abraço, mas não se fecha.

Esse espaço vazio não tem explicação… Você tenta buscar a realização no trabalho, se perder na paixão, celebrar com amigos… Mas o vazio segue lá: no meio do peito, às vezes tão grande que te deixa sem ar, outras vezes tão pequeno que você começa a procurá-lo, como se sentisse falta desse vazio tão seu, tão único e tão inexplicável.

Eu tenho tentado entender o meu vazio, mas concluí que não vai dar.

Esse vazio foi plantado em mim por quem me criou e não foi feito para que eu entendesse, mas sim que eu admirasse: ele se completa com o amor incondicional. Um amor baseado na vida infinita e a minha limitação me impede de compreender o infinito.

Como é possível viver a infinitude tendo eu data de validade? Se o que eu vejo vira pó?

É preciso fé para entender o porquê dele existir.

É preciso confiar. Confiar que o amor que o preenche vive no infinito e tem um propósito para mim. É preciso confiar que o futuro não nos pertence, que o hoje é o que temos e que o infinito não depende do nosso querer, mas como o viveremos, sim.

A gente pode até buscar preencher esse vazio aqui, mas a melhor forma de conviver com ele é confiar e descansar, afinal, esse espaço tem o tamanho certo do amor perfeito e infinito.

Confia, menina.

Confia em Deus e entrega para Ele o dia de amanhã. Confia nesse amor e aguarde, porque o melhor está por vir.

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