a vida é humana e não exata.
- Jessyka Karen
- 26 de out. de 2023
- 1 min de leitura
Atualizado: 1 de nov. de 2023
nota: escrevi há 1 ano, exatamente. revivi das lembranças do Facebook e agreguei a foto do livro do meu pastor Victor, Humanamente Deus.
A vida é humana e não exata.
Números resolvem coisas, não pessoas.
Métricas medem distâncias visíveis, mas não as que criamos dentro de nós.
Balanças certificam toneladas que podem ser bem mais leves que nossos pensamentos.
A exatidão matemática não calcula o valor de uma vida, apesar de tentar dar a ela um preço.
As fórmulas não resolvem a equação do amor, ainda que a ciência explique quimicamente o que ele é.
Não há como somar aquilo que sentimos, nem subtrair de nós o que somos. Podemos dividir as dores e multiplicar as alegrias, mas no fim, nenhum resultado equivale ao real valor de uma única vida.
E ainda que eu, cria de humanas, não entenda com exatidão o mundo dos números, posso dizer com certeza: todos somos um, ainda que sejamos dois, três ou mais. Somos um. E me alegro em saber que por onde passar, poderei acumular o incalculável e distribuir o inestimável.
Porque ser de humanas é saber que não há nada de exato em nós. É reconhecer fragilidades que só a emoção desmedida tem. É sentir o medo do desconhecido, é permitir que o choro invada e sorrir sem cronometrar. A graça da humanidade está em viver. E para a vida, não há uma conta. A eternidade não é um número. Viver é ação, é verbo.

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